Escrito por Darlem Bodak | Palestrante Corporativa, Mentora de Carreira e Liderança Feminina
O envelhecimento populacional e o desafio do mercado
Até 2030, o Brasil terá mais pessoas acima de 60 anos do que crianças até 14, segundo o IBGE. Apesar desse cenário, o preconceito contra profissionais mais velhos continua forte nas empresas, é o chamado etarismo.
De acordo com relatório da PwC (2023), 39% dos trabalhadores acima de 50 anos já perderam oportunidades por causa da idade. Essa realidade expõe uma contradição: enquanto falamos de diversidade e inclusão, seguimos ignorando o potencial da experiência acumulada.
“Idade não é obstáculo. É ativo estratégico.” Darlem Bodak
Onde o etarismo aparece no dia a dia corporativo
- Processos seletivos que priorizam apenas “jovens talentos”.
- Ausência de programas de capacitação para profissionais mais velhos.
- Cultura organizacional que associa inovação apenas à juventude.
O que as empresas perdem com o etarismo
- Sabedoria prática de quem já enfrentou crises e mudanças de mercado.
- Capacidade de mentoria e transmissão de conhecimento.
- Equipes multigeracionais que combinam energia e experiência.
Como transformar experiência em vantagem competitiva
- Implementar programas de diversidade etária.
- Promover mentorias reversas (jovens ensinando tecnologia, seniores ensinando estratégia).
- Reposicionar a narrativa: idade não é barreira, mas diferencial competitivo.
- Investir em requalificação contínua, garantindo atualização profissional em todas as fases da carreira.
Perguntas e respostas: combatendo o etarismo nas empresas
- O que é etarismo corporativo?
É o preconceito contra profissionais mais velhos, que se manifesta em contratações, promoções e cultura organizacional. - Qual o impacto desse preconceito para os negócios?
A perda de talentos experientes, queda na diversidade de perspectivas e enfraquecimento da inovação. - Como os líderes podem combater o etarismo?
Revisando critérios de recrutamento, promovendo programas de mentoria e valorizando a combinação de gerações no ambiente de trabalho. - O que a diversidade etária traz para as empresas?
Equipes mais sólidas, criativas e resilientes, capazes de unir energia, inovação e experiência em resultados consistentes.
Conclusão
Empresas que enxergam a longevidade como oportunidade constroem equipes mais sólidas, inovadoras e preparadas para o futuro. O etarismo, além de injusto, é um entrave estratégico. Valorizar a experiência é abrir espaço para culturas organizacionais mais humanas, inclusivas e competitivas.
“Quando combinamos energia e experiência, criamos times preparados para os desafios do futuro do trabalho.” Darlem Bodak
Escrito por Darlem Bodak | Palestrante Corporativa, Mentora de Carreira e Liderança Feminina, Especialista em Comunicação, Soft Skills e Inteligência Emocional
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