
✍️ Escrito por Lori da Cor
Especialista em Desenvolvimento Humano
Outubro Rosa é uma campanha histórica, precursora de muitas outras e que já está incutida na mente das pessoas. É a época do ano em que tudo se movimenta de forma cor de rosa, lembrando, sobretudo as mulheres, da importância do autocuidado como forma de preservar a vida.
Surgida na década de 90, o objetivo da campanha é a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e colo de útero, uma vez que estão entre os que mais atingem o público feminino. E, embora possam ser fatais em muitos casos, apresentam bons prognósticos e alta possibilidade de cura quando descobertos em tempo hábil para o tratamento, que está cada vez mais avançado. Portanto, é mais do que justificado todo este conjunto de ações preventivas.
Falar sobre autocuidado nos remete a questões como o protagonismo na vida e o autoamor, pois somente quem se responsabiliza, de fato, pelo seu viver, pelas escolhas que faz, hábitos que cultiva, quem se considera com apreço e valorização, despertará para a necessidade de se proteger.
Sabemos que, nos dias de hoje, estamos imersos em um mundo de muitas demandas e exigências. A sensação de não darmos conta é frequente, visto a quantidade de tarefas que assumimos. A consequência é que muitas vezes nos esquecemos de nós mesmos, da nossa saúde. Mas é quando a saúde falta que todos “caem em si”, afinal, ela é o bem mais precioso e essencial.
Já se foi o tempo em que o câncer estava principalmente relacionado a fatores genéticos e familiares. É uma doença que não se restringe à determinada idade, sexo, religião, classe social,… Ainda não há vacina, ninguém está imune! Logo, manter-se informado, atento e alerta faz diferença.
É comum pessoas mais velhas contarem que, antigamente, costumava-se nem pronunciar a palavra câncer, cientes da gravidade assustadora e letalidade da doença. Aos poucos, com a evolução da medicina, relatos de casos vitoriosos e as discussões acerca do assunto, situação em que a própria campanha do Outubro Rosa contribuiu, foram sendo desmistificados os tabus e preconceitos. Um cenário mais aberto se formou, potencializando os recursos no combate ao problema.
Se antes alguém descobria tumores malignos e já se considerava sem chance de melhoria, agora abre-se para a esperança. Por isto, o diagnóstico precoce é premissa para o atingimento de uma possível cura.
E por que trazer o tema da campanha para grupos, organizações e o próprio ambiente corporativo? Para justamente oferecer o acesso à informação e ampliar uma perspectiva positiva em relação ao cenário da doença. O tratamento do câncer é delicado, por vezes longo, de efeitos colaterais que não são totalmente previstos. Cada paciente reage de uma forma e muitos acabam se afastando das suas atividades laborais.
Considerando-se as estimativas preocupantes sobre o câncer, aderir à campanha e reforçá-la junto às equipes de trabalho faz parte da responsabilidade social das organizações, garante o compromisso dos empregadores de prezar pela saúde de cada colaborador, pelo bem-estar destes enquanto indivíduos e por seu desempenho na sustentabilidade do negócio. Que fixemos o laço rosa em nosso peito e levantemos a bandeira da prevenção!
✍️ Escrito por Lori da Cor
Especialista em Desenvolvimento Humano
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