Trabalho híbrido ainda divide opiniões: o que dizem os números em 2025

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Por Darlem Bodak | Especialista em palestras corporativas sobre liderança, carreira e desenvolvimento humano, com foco em engajamento, inteligência emocional e alta performance de equipes

O modelo híbrido, que surgiu como solução emergencial durante a pandemia, consolidou-se em muitas empresas. Porém, em 2025, ele ainda divide opiniões: será que é a melhor alternativa ou já se tornou um peso para líderes e colaboradores?

O que dizem os números

De acordo com o relatório Future of Work da McKinsey (2024):
→ 63% dos trabalhadores preferem o modelo híbrido por oferecer equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
→ 41% das empresas relatam dificuldades em manter uma cultura organizacional forte no formato misto.
→ Apenas 27% dos líderes acreditam que suas organizações estão preparadas para medir a produtividade nesse modelo.

Pontos fortes do trabalho híbrido

→ Flexibilidade que aumenta a retenção de talentos.
→ Redução de custos operacionais com escritórios.
→ Inclusão de profissionais que vivem fora dos grandes centros.

Desafios enfrentados pelas empresas

→ Perda do senso de pertencimento entre colaboradores.
→ Dificuldade em manter comunicação clara e alinhamento estratégico.
→ Líderes sobrecarregados com a gestão de equipes distribuídas.

A verdade sobre o modelo híbrido

O trabalho híbrido não é bom ou ruim por si só.
Ele se torna eficaz quando existe:
→ Processos claros e bem estruturados.
→ Líderes preparados para a gestão remota.
→ Clareza de propósito e alinhamento organizacional.

“O futuro do trabalho não será definido por onde estamos, mas por como nos conectamos.” — Darlem Bodak

E é aqui que entra minha fórmula: IE + IA = Inovação Humana.
Mais do que escolher entre presencial ou remoto, o desafio real é usar a Inteligência Artificial como aliada, sem perder a Inteligência Emocional que sustenta vínculos, cultura e pertencimento.

Atenção especial para os profissionais de tecnologia

Na minha experiência atendendo equipes de tecnologia, percebo algo ainda mais intenso, esses profissionais vivem cercados de ferramentas, mas muitas vezes carecem de conexão humana e comunicação clara.
Em ambientes híbridos, isso se acentua.
Se não houver liderança preparada para integrar pessoas, traduzir objetivos e apoiar no desenvolvimento humano, até os times mais qualificados correm o risco de perder engajamento e propósito.

Por isso, discutir o modelo híbrido não é apenas sobre logística ou custo. É sobre garantir que os talentos, especialmente os da área de tecnologia encontrem espaço para crescer, criar e colaborar de forma saudável.

Dicas práticas para empresas implementarem bem o modelo híbrido

→ Estabeleça políticas claras de comunicação e horários de resposta.
→ Crie momentos presenciais estratégicos para fortalecer vínculos e cultura.
→ Use ferramentas digitais integradas, evitando redundância.
→ Invista em treinamentos de liderança para gestão de equipes a distância.

FAQ – Perguntas Frequentes

  1. O modelo híbrido é mais produtivo que o presencial ou remoto?
    Depende da maturidade da empresa. Quando bem estruturado, o híbrido pode unir o melhor dos dois mundos: foco remoto e conexão presencial.
  2. Como evitar a perda de cultura organizacional no híbrido?
    Com encontros presenciais periódicos, rituais de equipe e clareza de valores reforçados constantemente.
  3. O que mais sobrecarrega os líderes no modelo híbrido?
    A falta de preparo para gerir equipes à distância. Por isso, treinamentos em liderança empática e comunicação digital são fundamentais.

E você? Qual sua preferência para trabalhar: home office, híbrido ou presencial?

✍️ Escrito por Darlem Bodak

Especialista em palestras corporativas sobre liderança, carreira e desenvolvimento humano, com foco em engajamento, inteligência emocional e alta performance de equipes.

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